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Divisões das Ciências Sociais

25/02/2014 19:00

~> Introdução:

É um ramo da ciência, distinto das humanidades, que estuda os aspectos sociais do mundo humano, ou seja, a vida social de indivíduos e grupos humanos.

O termo Sociologie foi criado por Augusto Comte (em 1836) que espera unificar os estudos relativos ao homem. Para ele, deveria ser uma ciência geral da sociedade, ou seja, uma realidade total englobando vários aspectos específicos.

Embora falemos que a Sociologia é a ciência da sociedade, o correto é dizer Ciências Sociais, tendo assim, três áreas: Antropologia, Ciência Política e Sociologia.


Augusto Comte

 

 

~> Antropologia:

A antropologia é uma ciência social surgida no século XVIII. Porém, foi somente no século XIX que se organizou como disciplina científica. A palavra tem o seguinte significado: antropo = homem e logia = estudo.

Esta ciência estuda, principalmente, os costumes, crenças, hábitos e aspectos físicos dos diferentes povos que habitaram ou habitam o planeta.

Portanto, os antropólogos estudam a diversidade cultural dos povos. Como cultura, podemos entender todo tipo de manifestação social.

As observações, através da vivência entre os povos ou comunidades estudadas, são comuns e fornecem muitas informações úteis ao antropólogo.

Principais antropólogos:

- Bronislaw Malinowski (1884-1942)
- Franz Boas (1858-1942)
- Claude Levi-Strauss (1908-).

~> Ciência Política:

A ciência política introduzir-se no intuito de analisar os vários aspectos que envolvem o próprio funcionamento das instituições responsáveis por essa sociedade; Estado, Governo, Democracia, Legitimidade, Poder.
Segundo Bobbio, a Ciência Política tem um ponto em comum com todas outras ciências que estudam o comportamento humano, das quais três são particularmente relevantes.
Pode-se dizer que a Ciência Política é um saber operativo, um instrumento suscetível a intervir ma realidade que analisamos. Ela nos possibilita a explanar a complexidade que envolve o Estado, o poder, a política, a democracia e o direito (e suas consequências para Sociedade).

 

~> Sociologia:

É a mais antiga das três Ciências Sociais. Antes, procurava teorias que explicassem a totalidade da sociedade, explicando com uma sociedade funciona em um momento específico e como ele e seus elementos se modificam ao decorrer do tempo.  Hoje, estuda a estrutura e o funcionamento de sociedades específicas: grupos, relacionamentos, seus valores, suas ideias, etc.

A sociologia é importante porque é através do estudo da vida social do homem, a interação social, a estrutura, o funcionamento e a evolução dos grupos sociais, que contribui para a formação humana, buscando o desenvolvimento do pensamento inteligente, formador e criador de ideias e projetos para novos rumos em nossa existência.

Período helenístico ou greco-romano - final do séc. III a.C. ao séc. VI d.C.

14/02/2014 16:40

Foi quando a pólis gregas desapareceu como centro político, deixando de ser a referência principal dos filósofos. Os filósofos dizem, a partir de então, que o mundo é sua cidade e que são cidadãos do mundo.
Essa época é constituída por grandes sistemas ou doutrinas, isto é, explicações que buscam entender a realidade como um todo articulado e formado pelas coisas na natureza e pelos seres humanos. E predominam preocupações com a física, a ética e teologia.

Foi um período de fusão entre a cultura grega e as culturas dos povos dominados por Alexandre Magno. 
Após a Guerra do Peloponeso, conflitos internos acabaram por enfraquecer a Grécia Antiga no século IV a.C. Filipe, rei na Macedônia, aproveitando-se dessa fraqueza, dominou algumas cidades gregas. Seu filho foi Alexandre Magno. Ele venceu os persas, se aliou ao Egito (onde fundou Alexandria) e expandiu seu Império até o Rio Indo, na Índia. A fusão entre as culturas dominadas (principalmente egípcia, persa e mesopotâmica) e a cultura grega foi denominada cultura helenística. Após a morte de Alexandre o império se dissolveu. 
Curiosidade: Alexandre Magno era um grande admirador da cultura grega e, por isso, fundou diversas cidades de nome Alexandria em diversas partes de seu vasto Império, com a função de difusão dessa cultura. 

Imagem: Alexandre Magno

 

Período Sistemático - final do séc. IV a.C. e séc. III a.C.

14/02/2014 16:31

O segundo período da história do pensamento grego é o chamado período sistemático. Com efeito, nesse período realiza-se a sua grande e lógica sistematização, culminando em Aristóteles, através de Sócrates e Platão, que fixam o conceito de ciência e de inteligível, e através também da precedente crise cética da sofística. O interesse dos filósofos gira, de preferência, não em torno da natureza, mas em torno do homem e do espírito; da metafísica passa-se à gnosiologia e à moral. Daí ser dado a esse segundo período do pensamento grego também o nome de antropológico, pela importância e o lugar central destinado ao homem e ao espírito no sistema do mundo, até então limitado à natureza exterior. 
Esse período esplêndido do pensamento grego - depois do qual começa a decadência - teve duração bastante curta. Abraça, substancialmente, o século IV a.C., e compreende um número relativamente pequeno de grandes pensadores: os sofistas e Sócrates, daí derivando as chamadas escolhas socráticas menores, sendo principais a cínica e a cirenaica, precursoras, respectivamente, do estoicismo e do epicurismo do período seguinte; Platão e Aristóteles, deles procedendo a Academia e o Liceu, que sobreviverão também no período seguinte e além ainda, especialmente a Academia por motivos éticos e religiosos, e em seus desenvolvimentos neoplatônicos em especial - apesar de o aristotelismo ter superado logicamente o platonismo. 

 

Imagens: 

1. Aristóteles

2. Platão

   

Período Socrático ou antropológico - final do séc. V a.C. e séc. IV a.C.

14/02/2014 16:22

Recebe p nome de Socrático por causa da importante do pensamento de Sócrates e é antropológico porque está voltado para o conhecimento do homem, de seu espírito e de sua capacidade para conhecer a verdade.

Características da democracia grega:
- afirmava a igualdade de todos os homens adultos perante as leis e o direito de todos de participar diretamente do governo da cidade, da polis.
- a democracia garantia a todos a participação no governo, e o s que dele participavam tinham o direito de exprimir, discutir e defender em público suas opiniões sobre as decisões que a cidade deveria tomar. Surgia, assim, o cidadão.

Os sofistas diziam que os ensinamentos dos filósofos cosmologistas estavam repletos de erros e contradições e que não tinham utilidade para a vida da polis.
Sócrates revelou-se contra os sofistas dizendo que não eram filósofos, pois não tinham amor pela sabedoria nem respeito pela vontade, já que defendiam qualquer ideia, se isso fosse vantajoso. Corrompiam o espírito dos jovens, pois faziam o erro e a mentira valer tanto quando a verdade. Mas concordava com os sofistas em um ponto: a educação antiga do guerreiro belo e bom já não atendia às exigências da sociedade grega e os filósofos cosmologistas defendiam ideias tão contrárias entre sim que também não eram uma fonte segura para o conhecimento verdadeiro.

 

Imagem: Sócrates

 
 

Período pré-socrático ou cosmológico - do séc. VII a.C. ao séc. V a.C.

10/02/2014 15:52

Período pré-socrático porque as questões do período antecede Sócrates - considerado pelos seus contemporâneos um dos homens mais sábios e inteligentes - e "cosmológico", a investigação do que estava ao redor das pessoas.

Foi a primeira fase da filosofia, seus representantes eram chamados de pré-socráticos - Tales de Mileto, Anaxágoras, Anaximandro, Parmênides, Heráclito, etc. 

Podemos relacionar esse período com o ideal da razão pois com os pré-socráticos que houve o rompimento do pensamento místico, onde se acreditava em deuses e mito, abrindo portas para um pensamento voltado para a razão. Esses filósofos gregos dedicaram-se ao problema de determinar qual era o princípio material de que era constituída a natureza ordem. Os mesmos dedicaram-se apaixonadamente à natureza, foram até chamados de naturslistas. Viviam para contemplar a natureza.

Alguns pensamentos de pré-socráticos:

  • Tales de Mileto: defendia que a água e o ar eram a origem de todas as coisas. Procurava explicar a natureza a partir da própria natureza.

  • Heráclito: acreditava na filosofia do devir que se desenrolava no interior de um círculo e que era no interior de cada um de nós que aconteciam as mudanças.

  • Parménides: dizia que o Ser é completo de todos os lados, semelhante a uma esfera bem redonda.

  • Anaxágoras: afirmava a existência de um princípio inteligente como causa da ordem e do mundo.

  • Empédocles: criou a teoria dos quatro elementos: terra, ar, fogo e água. Seriam os componentes das coisas, ora atraídos pelo amor, ora separados pela discórdia ou ódio. 

 

                                                                                                                                    

 

 

 
 
                          

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03/02/2014 19:07

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